A Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP) diante do desafio da ambientalização curricular dos cursos de graduação
DOI:
https://doi.org/10.5335/ree.v1i1.574Resumo
Neste artigo apresenta-se um primeiro mapeamento dos atuais espaços de formação ambiental dos alunos da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC-USP), realizado com base na análise dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação e de entrevistas com seus coordenadores, efetuadas entre 2007 e 2008. Os resultados sugerem uma discrepância entre as finalidades declaradas da educação em engenharia/arquitetura e as estratégias curriculares concretas propostas para ativar as competências ambientais dos futuros profissionais. Além de antecipar algumas concepções de ambientalização curricular presentes na comunidade acadêmica da EESC, indicam-se possíveis caminhos para a incorporação da dimensão ambiental na formação de engenheiros/arquitetos, ao mesmo tempo em que apontam-se obstáculos. Esses residem, entre outras coisas, em limitações da estrutura e dinâmica organizacional, cuja superação demanda o engajamento da comunidade acadêmica em processos de investigação e aprendizagem organizacional.Downloads
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Publicado
2012-05-29
Edição
Seção
Artigos